terça-feira, 9 de setembro de 2008

"Baianidade Nagô"

Leia na íntegra aqui
"[...] sábado saiu no A Tarde um especial sobre a baianidade, ela mesmo, a famigerada. Achei que tinha tudo a ver (e tem). Pra quem não teve oportunidade de ler, recomendo imensamente. As matérias e entrevistas são um mergulho nesse conceito bastante falado e pouco discutido – em larga escala, porque no meio acadêmico as teses e dissertações correm o mundo. Dá pra saber, por exemplo, que no século passado (porra, como soa estranho falar “século passado”) a baianidade foi em grande parte fruto das músicas de Dorival Caymmi e dos livros de Jorge Amado, das interações dos personagens que ambos criaram. Essa imagem, portanto, foi sendo criada na cabeça do resto do país, o que eu vejo como um fato simplesmente, sem julgamento de bom ou ruim. O problema todo é que a partir da década de 50, a Bahia passou a usar esse conceito de baianidade, preguiça e alegria para vender o Estado como destino turístico. E o fez com bastante competência."
- Rodrigo Carreiro

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